O mercado têxtil possui diversos segmentos e aplicações. É quase uma unanimidade que a cor do tecido estampado é de suma importância dentro do processo da produção têxtil digital, e também é o que sofre maior variação seja pelo tipo de tecido ou processo utilizado para personalização.
Com isso, dúvidas sempre assombram os designers na hora de criação de estampas: Como manter a cor igual a imagem do monitor?
Então, para entender esse processo de criação, precisamos partir do conceito que o resultado da impressão nem sempre será o mesmo do que visualizamos no monitor do computador.
Isso porque o que visualizamos no monitor está em RGB e sofre influências externas, tais como:
- Do ambiente e iluminação local;
- Do ângulo de visualização do monitor;
- De reflexos das luzes externas;
- Das diferenças entre telas sejam elas de monitores, Smartphones ou notebooks.
Entre outras variáveis que tornam ainda mais difícil a padronização e equalização das cores. Confira aqui o texto sobre “Diferenças entre os padrões CMYK, RGB e SPOT COLOR”.
Uma opção para tornar o que visualizamos no monitor com o resultado de cores no tecido estampado, é o uso de ferramentas como:
- Espectrofotômetro;
- Monitores para prova de cor;
- Lâmpadas para iluminação correta;
- Ou até mesmo a cor de tinta específica para a parede onde esteja o monitor.
Essas soluções podem exigir um investimento adicional além da estrutura de produção.
Mas calma! Existem algumas dicas que podem facilitar o dia a dia da produção têxtil, sem que haja a necessidade de grandes investimentos ou estruturas. Segue algumas ações que podem ajudar:
Referência de cor:
O setor de criação e manipulação dos arquivos pode ter sempre acesso a referências de cores, como tabelas, paletas ou guia de cores produzidos diretamente na impressora que será utilizada. Isso permite que a criação seja executada com base em cores já existentes e que serão reproduzidas com fidelidade no equipamento.
Padronizar Software RIP:
O software RIP das impressoras pode oferecer ferramentas como a criação de novas tabelas ou variações de uma cor já existente. Isso facilita e reduz possíveis mudanças nos ajustes existentes.
Considerar variação de tecidos:
Os tecidos utilizados são variáveis que devem ser levadas em consideração, pois dependendo das suas características, como mais brilho ou texturas, por exemplo, podem entregar resultados diferentes, mesmo que o processo de impressão ou térmico sejam os mesmos.

Prova de Cor:
Talvez criar uma prova de cor seja o método mais eficiente para se identificar qual é a diferença entre as cores do monitor para o tecido, pois isso gera um padrão para aprovação antes mesmo da produção.
Definir padrão de cor:
Independentemente do uso de RGB ou CMYK para fechamento do arquivo, a definição de um desses dois modos de cor como padrão evita mudanças na hora da impressão. Por isso, o recomendado é trabalhar apenas com um dos modos nos fechamentos dos arquivos. Confira o texto sobre “Fechamento de arquivos”.
Portanto…
Mesmo que as cores do monitor não sejam reproduzidas nos tecidos, podemos utilizar técnicas e ferramentas disponíveis para criar uma maior aproximação das cores, reduzindo custos e tempo na criação de estampas e na produção dos tecidos.
Para mais informações, acesse nosso website ou consulte um de nossos distribuidores: